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Vídeo de Prefeita dançando de biquíni vaza e gera debate acirrado nas redes sociais

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Um vídeo da prefeita de Marituba, no Pará, Patrícia Alencar (MDB), dançando de biquíni viralizou nas redes sociais nesta quinta-feira (5), provocando uma onda de comentários e dividindo opiniões sobre os limites entre a vida pessoal e a conduta esperada de uma figura pública.

As imagens, originalmente publicadas em um perfil privado da prefeita com um número limitado de seguidores, foram vazadas e rapidamente se espalharam por diversas plataformas, especialmente aplicativos de mensagens.

No vídeo, Patrícia Alencar aparece dançando a música “Que Pancada de Mulher”, de Xand Avião e Zé Vaqueiro, que exalta a beleza feminina. A repercussão foi imediata e intensa. Enquanto uma parcela dos internautas criticou a atitude da prefeita, considerando-a inadequada para o cargo que ocupa e quebrando o “decoro” esperado de uma autoridade, outra parte saiu em defesa de Patrícia, argumentando que ela tem direito à sua vida pessoal e que a vestimenta não anula sua competência profissional.

Em resposta à polêmica, Patrícia Alencar se manifestou publicamente em suas redes sociais, inclusive em seu perfil oficial. Ela expressou surpresa com a dimensão que o caso tomou, classificando a repercussão como “machismo estrutural” e afirmando que o “corpo de uma mulher incomoda mais do que a corrupção, a ineficiência ou o descaso na política”.

A prefeita defendeu que uma mulher pode ser trabalhadora, mãe e ter uma vida pessoal, sem que isso comprometa sua capacidade de governar. “Mulher pode ser trabalhadora, mãe e ‘bonitinha’.

Pode gostar de dançar, se divertir e, ao mesmo tempo, governar uma cidade com seriedade. Isso não é contradição. É realidade”, escreveu Patrícia, acrescentando: “Antes de ser prefeita, eu sou a Patrícia”.

A prefeita, que está em seu segundo mandato em Marituba e foi reeleita com mais de 70% dos votos em 2024, também revelou que o vazamento do vídeo inesperadamente gerou um aumento significativo em seu número de seguidores, ultrapassando os 700 mil em seu perfil aberto.

O episódio reacende o debate sobre a exposição de figuras públicas nas redes sociais, a privacidade e os padrões duplos de julgamento aplicados a homens e mulheres em cargos de liderança.

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