POLÍTICA

Milei vence na Argentina: o que Brasil tem a ganhar ou perder?

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O economista Javier Milei, do movimento A Liberdade Avança, venceu as eleições presidenciais na Argentina neste domingo (19/11). Ele venceu o ministro da Economia, o peronista Sergio Massa, que admitiu a derrota, mesmo antes dos resultados oficiais.

A vitória é considerada histórica tanto por se tratar de um triunfo sobre a tradicional corrente peronista quanto por levar ao poder um candidato com propostas e declarações vistas como radicais. 

No Brasil, Milei se notabilizou não apenas por propostas como a de dolarização da economia argentina e o fechamento do Banco Central do país. Por aqui, o presidente eleito argentino também ganhou notoriedade por suas críticas ao atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – a quem chamou de “presidiário” –, ao Mercosul e à China. 

Mas, a despeito do que tenha dito sobre Lula ou a respeito das relações com o Brasil, Milei vai assumir uma Argentina com uma economia extremamente conectada à brasileira. As declarações de Milei sobre como seriam as relações entre Argentina e Brasil caso ele vencesse as eleições são vistas com ceticismo e preocupação por analistas ouvidos pela BBC News Brasil.

Em entrevista ao jornalista norte-americano Tucker Carlson, em setembro deste ano, Milei disse que Lula não entraria no grupo de “defensores da liberdade”. 

“Eu sou um defensor da liberdade, da paz e da democracia. Os comunistas não entram aí. Os chineses não entram aí. [Vladimir] Putin não entra aí. Lula não entra aí. Nós queremos ser o farol moral do continente. Os defensores da liberdade, democracia e diversidade e da paz. Nós do Estados não vamos promover nenhum tipo de ação com comunistas e nem socialistas”, disse o então candidato. Fonte – BBC News

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