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POLÍTICA

Acordo assinado entre Israel e Hamas: primeiros passos de uma trégua histórica

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Nesta quarta-feira, 8 de outubro de 2025, Israel e o grupo Hamas oficializaram um acordo relativo à “primeira fase” de um plano de paz para encerrar o conflito em Gaza, segundo anúncio feito pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

O pacto inclui os seguintes pontos principais: Liberação de reféns israelenses mantidos em Gaza, com expectativa de que todos sejam libertados em breve. Retirada parcial das tropas israelenses para uma linha acordada, como primeiro passo para redução das hostilidades.

  • Troca de prisioneiros: o acordo prevê que Israel soltará presos palestinos, inclusive alguns condenados à prisão perpétua, em contrapartida à libertação dos reféns. Assistência humanitária intensificada em Gaza, bem como empenho internacional para garantir que o cessar-fogo seja respeitado por todos os lados.
  • Em nota oficial, o Hamas confirmou o entendimento, reiterando que os “sacrifícios do nosso povo não serão em vão” e pontuou que aguardam que Donald Trump e os países mediadores garantam que Israel cumpra integralmente os termos do cessar-fogo.
  • Do lado israelense, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu saudou o acordo como um “grande dia para Israel”. Ele anunciou que convocará na quinta-feira (9) uma reunião de governo para ratificar formalmente o entendimento.
  • Apesar do otimismo, diversos pontos permanecem nebulosos: A desarmamentação do Hamas permanece fora do escopo imediato do acordo, gerando dúvidas sobre sua viabilidade a médio e longo prazo.
  • A governança futura de Gaza é incerta: qual será o papel das instituições palestinas versus comitês técnicos internacionais?
  • Garantias de fiscalização externa serão essenciais para evitar violações e retomada de hostilidades. A data exata para a libertação dos reféns varia conforme fontes: alguns indicam que começará no sábado (11 de outubro), enquanto outras estimam domingo ou início da próxima semana.
  • O acordo representa o avanço mais significativo desde o início da guerra após o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, que resultou em centenas de mortos em Israel e no sequestro de dezenas de reféns israelenses.

Organizações internacionais, líderes mundiais e entidades de direitos humanos vêm observando com atenção, destacando que a trégua é uma oportunidade para aliviar a crise humanitária em Gaza e reconstruir a infraestrutura devastada.

Mesmo com as dúvidas que persistem, a assinatura desta primeira fase do acordo pode ser vista como um ponto de inflexão — ainda que delicado — rumo a um cessar-fogo mais duradouro.

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